quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

II Encontro Internacional do Ensino da Língua Portuguesa


O Encontro, a realizar nos dias 10, 11 e 12 de Fevereiro de 2011, na Escola Superior de Educação de Coimbra, visa reunir educadores, professores e investigadores e possibilitar uma reflexão sobre as questões e os estudos respeitantes ao ensino da Língua materna e L2 na Educação Pré-escolar e no Ensino Básico.
"Os últimos anos têm sido prolíferos em análises que nos dão conta de alguns défices de competências dos alunos no manejo da sua língua materna, nos vários planos: do conhecimento explícito da língua, da escrita, da leitura e da oralidade.
É hoje consensual a ideia de que devemos encarar o ensino-aprendizagem da língua numa perspectiva integrada e contínua, ao longo de todos os ciclos de escolaridade.
Ora, perante uma nova reforma curricular no Ensino Básico, é crucial debruçarmo-nos sobre as novas perspectivas, desafios e obstáculos que se têm vindo a desenhar nas políticas de ensino da Língua Portuguesa e nas práticas pedagógicas levadas a cabo na Escola.
É por essa razão que urge reflectir sobre as práticas de ensino da língua mas também da leitura e, especificamente, do modo como a Escola ensina as novas gerações a ler, a escrever e a contactar com o texto literário.
Assim, todas as comunicações livres a serem apresentadas neste II Encontro Internacional de Ensino do Português no Ensino Básico deverão versar, nuclearmente, um dos seguintes temas:
•Ensino do Português língua materna
•Ensino do Português L2
•Promoção da leitura
•Literacia dos adultos
•Promoção e desenvolvimento da Escrita
•Ensino precoce da Literatura
•A Oralidade em Contexto Lectivo
•Ensino da Gramática
•T.I.C e Ensino do Português
•Língua Gestual Portuguesa – Ensino Bilingue"

Mais informação em https://www1.esec.pt/pagina/eielp/.

sábado, 22 de janeiro de 2011

FUTURÁLIA - Salão de Oferta Educativa, Formação e Empregabilidade


A Futurália apresenta uma oferta vasta e diversificada, adequada às necessidades dos visitantes e enquadrada no contexto económico e nacional a comprovar isso é um crescimento de mais de 70% face a ultima edição. 
dos 14 aos 18 anos (do 9º ao 12º ano
 
Encontram uma oferta variada para acesso ao Ensino Superior no Sector Público e Privado  Nacional e Internacional,  Formação Profissional, Formação Complementar, Institutos de Línguas, Campos de Férias, Programas de Voluntariado,  Actividades de Tempos Livres.
 
Estudantes Universitários, Recém licenciados em busca de oportunidades de qualificação pós licenciatura e  Activos/Quadros à procura de formação especializada. 

Encontram uma oferta na Área da Formação Avançada, Study Abroad, Inserção na Vida Activa, Iniciativas de Auto-Emprego e Empreendedorismo.

Pais e Encarregados de Educação


Encontram uma oferta diversificada na área da Educação e Formação.
 
Professores e Profissionais de Educação/Formação, Directores e Gestores de Instituições de Ensino e FormaçãoInteresse na generalidade da feira, com relevância no sector Futurdidac que lhes permitirá contactar com uma oferta de  serviços, materiais didácticos e equipamentos.
Actividades paralelas
  • Seminários,Workshops, Palestras, e Debates
  • Iniciativas de Demonstração nos Stands, Concursos e Passatempos
  • Testemunhos e Experiências de Vida...
  • Actividades Lúdicas de Palco

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Semana da Leitura 2011 – de 21 a 25 de Março


A 5ª edição da Semana da Leitura é uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura que pretende dinamizar as escolas para que se estimulem dinâmicas que evidenciem, nestas e nas comunidades em que elas se inserem, ambientes em que a leitura e os livros estejam presentes em toda a parte.

Dinamizada entre 21 e 25 de Março de 2011, a Semana da Leitura centrar-se-á na relação LEITURA – ENERGIA – FLORESTA, conjugando-se, deste modo, com a comemoração do Ano Internacional das Florestas e com a preocupação crescente das nossas entidades públicas e privadas com o ambiente e a sustentabilidade.

Em 2011, o desafio é lançado a partir de um conjunto de motes, podendo cada escola/ agrupamento de escolas escolher um ou vários em função do seu projecto educativo, e dinamizar iniciativas/ actividades de promoção de leitura que envolvam as crianças e jovens, outros sectores da comunidade escolar e a comunidade em geral.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Alunos de Penacova entre os melhores

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As dificuldades são várias e de diversa ordem. O Relatório 2010 do Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE) põe a nu a falta de preparação de alunos do 8.º ao 12.º anos de escolaridade. O estudo começou no ano lectivo de 2005/2006 e incidiu nas disciplinas de Matemática, Língua Portuguesa, Matemática A, Física e Química A, Biologia e Geologia. Os testes foram aplicados em 500 escolas secundárias e em 1200 estabelecimentos de ensino com o 3.º ciclo.
Expressar por escrito os conhecimentos adquiridos nas aulas, explicar um raciocínio com lógica, articular conceitos, resolver exercícios mais complexos, estruturar um texto encadeado, usar uma linguagem rigorosa, interpretar um texto poético são dificuldades detectadas nesse estudo que o jornal i deu a conhecer no último dia de 2010.

Os alunos do Secundário têm dificuldades em justificar as estratégias adoptadas para explicar as respostas, descrever raciocínios, usar uma linguagem rigorosa e construir um texto com ideias próprias. E não só. Interligar conceitos, recorrer a estratégias menos treinadas nas salas de aula, apresentar raciocínios demonstrativos são também algumas fragilidades detectadas nos estudantes do 10.º ao 12.º anos. No 3.º ciclo, os alunos revelam dificuldades em resolver exercícios que não sejam básicos, em utilizar a língua de uma forma correcta, em construir frases e textos coerentes e em definir estratégias para chegar à solução de um exercício matemático. E os erros repetem-se. Nos últimos dois anos, as falhas mantêm-se e, por isso, o GAVE aconselha toda a comunidade educativa, pais e encarregados de educação incluídos, a analisar a situação e a não esquecer as estratégias recomendadas.

A equipa do Ministério da Educação (ME) deixa algumas recomendações perante a realidade que encontrou. Na Matemática do 8.º e 9.º anos, a principal lacuna dos alunos passa por solucionar exercícios que exigem várias etapas, interpretar e definir uma estratégia. Por isso, os técnicos recomendam que os professores insistam em exercícios repetitivos para que os conceitos sejam assimilados. Na Língua Portuguesa do 9.º ano, verificou-se que apenas 11% dos alunos conseguiram transformar uma frase passiva numa activa e apenas 26% identificaram as classes das palavras. Além disso, 47% dos estudantes não conseguiram interpretar um texto poético. Treinar metodologias para elaborar um texto, não descurar a parte gramatical nem o ensino da poesia são algumas das recomendações.

Em Biologia/Geologia do 10.º e 11.º anos, o recomendado é insistir na utilização de raciocínios que impliquem causa-efeito, até porque os estudantes têm dificuldades em articular a informação dos textos com os seus próprios conhecimentos, em construir textos com rigor científico e usar linguagem adequada. Em Física/Química A, do 10.º e 11.º anos, detectaram-se dificuldades em usar uma calculadora para resolver problemas simples, interpretar a informação das provas e ainda expressar conhecimentos por escrito. Incentivar os alunos a comunicar as suas ideias por escrito é um dos conselhos.

Nos mapas divulgados pelo i, os melhores alunos estão entre Cantanhede e Penacova, que engloba os concelhos de Coimbra, Condeixa, Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho, Mortágua e Soure. O arquipélago da Madeira situa-se do lado oposto, com médias muito baixas. O Baixo Mondego apresenta, no estudo do GAVE, as melhores notas a Matemática do 3.º ciclo e Secundário e a Língua Portuguesa do 3.º ciclo. Nesta disciplina, as médias mais baixas registam-se na Madeira, mas no Algarve, Alto Alentejo e Tâmega as médias não ultrapassaram os 50%. O Baixo Mondego lidera as melhores notas, seguindo-se o Grande Porto, a Grande Lisboa, Baixo Vouga, com uma percentagem entre os 54% e os 56%.